Caso já tenha se sentido descriminada por ser uma mulher no trabalho, podemos afirmar que não está sozinha. Isso porque, são muitas as mulheres que passam por essa mesma situação frequentemente. Além disso, as discriminações que as mulheres ouvem são as mais variadas. Por exemplo, diversos comentários machistas que desejam colocar em dúvida nossa inteligência, a ausência de promoções para determinados cargos, sem contar os assédios morais e sexuais que acontecem com milhares de mulheres constantemente.
O que fazer quando você se sente descriminada por ser mulher no ambiente de trabalho?
Ainda que sejam atitudes que acontecem com determinada frequência com muitas mulheres, você nunca deve acreditar que ser descriminada apenas por ser uma mulher é algo normal, e que deve passar sem nenhuma impunidade. Além disso, quanto mais uma mulher deixa seu agressor á vontade para a agredir sempre que desejar, mais ele tende a repetir as ações de comportamento de descriminação. Dessa maneira, a mulher é quem acaba levando a pior, ainda mais se não enfrentar o problema.
De acordo com especialistas no assunto, uma mulher que sofre discriminações dentro de seu ambiente de trabalho, podem perder sua produtividade. Mas também, podem desenvolver depressão e em alguns casos podem acabar sendo afastadas de suas funções dentro de um ambiente corporativo. Por isso, para as mulheres que passam por situações de descriminação, o melhor a se fazer é interromper a situação antes que cause graves problemas. Então, nesse artigo vamos mostrar algumas formas de começar esse processo em casos de descriminação da mulher dentro de um ambiente de trabalho.
1-Evidencie a sua insatisfação com a situação
O seu primeiro passo nesse processo, vai ser demonstrar que já percebeu a agressão e que não está nenhum pouco alegre com a mesma. Isso porque, essa atitude pode fazer com que o agressor parte com esses comportamentos negativos no trabalho. Além disso, você pode fazer esse processo de maneira formal, por e-mail e até mesmo por telefone. Por exemplo, você pode relatar o que aconteceu, deixando evidente que está ofendida com o que aconteceu, pedindo ao agressor que pare com esses comportamentos o mais rápido possível, para não ter maiores constrangimentos entre ambas as partes.
De modo geral, o mais importante é que você se posicione e fique firme. Afinal, essa simples atitude já pode ser capaz de fazer com que seu agressor pare de incomoda-la dentro da empresa.
2- Busque reunir provas e testemunhas a seu favor
Caso essa situação de descriminação e assédio persista, você deve organizar uma possível ação judicial contra o agressor. Mas para isso, você deve reunir provas que sejam capazes de comprovar tudo que está acontecendo. Assim, como já mencionamos acima, o e-mail ou mensagem enviada ao agressor para acabar com o problema, podem ser evidencias usadas para comprovar que é vítima.
No entanto, caso seja preciso, você pode gravar ou filmar o agressor cometendo essa atitude de descriminação e abuso.
Contudo, você também pode conversar com pessoas que presenciam os abusos, para ser testemunham da sua ação judicial contra o agressor. Porém, você deve perguntar a elas primeiro se elas podem testemunhar a seu favor, para que todo processo ocorra de forma tranquila para elas, sem nenhum tipo de imprevistos.
3- Procure ajuda de um advogado
Em casos de assédio de conduta moral, o famoso conhecido como assédio moral, podem ser levados ao Ministério do Trabalho. Além disso os casso de assédio sexual pode ser relatado diretamente para as Delegacias da Mulher mais próximas. Desse modo, para saber em qual das situações se encaixa, o mais indicado é que procure a ajuda de um advogado para ser maiores esclarecimentos de como deve agir mediante a tudo que está acontecendo. Porém, se não tiver como realizar os pagamentos de um advogado, você pode buscar ajuda da Defensoria Pública para conseguir o suporte adequado.
Em conclusão, sabemos que nem sempre as mulheres que sofrem descriminação e abuso possuem coragem para lutar contra essa situação horrível. Afinal, a vitima acaba se sentindo fragilizada, e por isso precisa da ajuda de familiares e amigos para passar por esse período. No entanto, ainda que não esteja passando por uma situação assim, pode ajudar a outra mulher que esteja e não consegue lidar com a descriminação
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